Geddel Vieira chega a Brasília, onde ficará preso na Papuda

http://www.fortenoreconcavo.com.br/2017/04/saiba-um-pouco-mais-sobre-clarividencia.htmlDepois de ser preso em Salvador, durante a quarta etapa da operação Cui Bono, o ex-ministro Geddel Vieira Lima chegou a Brasília na tarde desta sexta-feira (8/9) em um jato da Polícia Federal. Após desembarcar no Aeroporto JK, o peemedebista foi colocado em um carro oficial e seguiu para a Superintendência da PF. Seu destino final, no entanto, é o Presídio da Papuda.
Geddel foi preso preventivamente por ordem expedida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. A justificativa da PF para fazer o pedido foi o receio de que o político destruísse provas. Segundo a polícia, há "fortes indícios" de que o ex-ministro seja o dono dos R$ 51 milhões encontrados na terça-feira em um apartamento em Salvador.

Ao ser detido na capital baiana, antes das 6h, Geddel foi vaiado e chamado de ladrão por pessoas que acompanhavam a ação em frente ao edifício no bairro Jardim Ipanema. Ele chegou a cobrir o rosto ao deixar o edifício, onde reside e cumpria prisão domiciliar. Era pouco antes das 14h quando o avião que o levou a Brasília decolou de Salvador.

Com Geddel, foi preso e trazido a Brasília Gustavo Pedreira do Couto Ferraz. Segundo a decisão do juiz Oliveira, a puração da polícia mostra que "ambos manusearam essa estrondosa quantia, o que, somado aos outros indícios, levam à conclusão da propriedade ou posse do dinheiro apontada para ambos".

Malas de dinheiro
A prisão do ex-ministro ocorre três dias após agentes se depararem com caixas e malas abarrotadas de dinheiro vivo em um apartamento na capital baiana, durante a Operação Tesouro Perdido. Depois de 14 horas, usando sete máquinas, a PF chegou ao valor de pouco mais de R$ 51 milhões (R$ 51.030.866,40) — uma parte em dólares. Foi a maior apreensão de dinheiro vivo já feita pelo órgão. A investigação aponta que o ex-ministro, que ocupou a Secretaria de Governo no início do governo Temer, é o dono do dinheiro. No local foram encontradas impressões digitais de Geddel e de Gustavo Ferraz.

Os milhões em cédulas foram armazenados na residência que teria sido emprestada a ele por um homem identificado como Silvio Silveira, um corretor de imóveis, para que Geddel guardasse os pertences do pai, já falecido. O corretor negou ter conhecimento do dinheiro no apartamento. O imóvel, localizado no Residencial da Silva Azi, tem três quartos e uma suíte, e é anunciado por R$ 600 mil.

F: Correio Brasiliense

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