Com briga na Justiça, eleição no SINDPOC-BA tem 2 comissões eleitorais e 3 datas diferentes

A eleição para escolher a nova diretoria do o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC-BA) é marcada por um imbróglio com a justiça. Duas comissões eleitorais foram instituídas, três datas foram divulgadas e três chapas foram inscritas. Policiais civis sindicalizados não sabem que dia devem ir votar e ter a eleição garantida. Contatado pelo Bahia Notícias, o atual presidente do SINDPOC-BA, Marcos Maurício, candidato derrotado ao Senado Federal pelo DC, disse que a eleição mudou de data. “Nossa eleição seria amanhã (31), mas mudei para dia 8 para dar tempo, julgar os recursos, fazer a eleição da forma correta. Dentro do prazo legal”, disse. No entanto, a chapa de Carlos Lima marcou para o dia 5 de novembro. “A chapa de Carlos Lima entrou na justiça, sem sentido. Através de advogado que é procurador do Estado. Pegaram a liminar da eleição. Entrei com agravo de instrumento e foi aceito. Eliminou a decisão. Tornou válida a assembleia para o dia 8 de novembro”, se defendeu Maurício. "A junta que é válida é a nossa junta eleitoral. A desembargadora decidiu que os atos praticados por Estácio Lopes são válidos. Os atos praticados por mim no dia 10 de eleger também são válidos. Nós estamos tocando a eleição normalmente", pontuou.

O terceiro candidato, Chico Denriara, afirmou que não vai aceitar nenhuma data da eleição. “A gente entende que o ideal é tornar nulos os atos, cancelar. Instituir uma comissão neutra para conduzir o processo, com transparência”, disse. Denriara criticou a eleição do dia 8, como informou Marcos Maurício. “É um ato ilegal. Sem comunicar a categoria, por conveniência dele. Estão mudando por condições de logística, falta de recurso. Por isso postergaram”, completou.


Por João Brandão - Bahia Notícias

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