Rui Costa pede paz ao país durante Lavagem do Bonfim

Um ato ecumênico nas escadarias da Igreja da Conceição da Praia com a participação do governador da Bahia Rui Costa (PT) e do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) marcou o início das homenagens ao Senhor do Bonfim, data que é celebrada nesta quinta-feira, 17. O governador chegou cedo e estava acompanhado da primeira-dama Aline Peixoto, do vice-governador João Leão e de secretários estaduais.

Cercado de seguranças no festejo popular, Rui Costa não quis comentar de política. “Ninguém vem aqui falar de política ou pensar em política”, desconversou. E acrescentou. "A Festa do Bonfim é singular. As pessoas vêm pela cultura, pela história, pela tradição religiosa. É um momento único de fé em Deus e no Senhor do Bonfim. Um momento de agradecer e fazer pedidos”.

Assim como os fiéis do santo e para manter a tradição, ele revelou o seu pedido. “Eu desejo que tenhamos um ano de paz e muita saúde. Que neste 2019 o Brasil retome o seu crescimento, a geração de emprego e que conquiste a paz que os brasileiros precisam”, disse ele, que durante o ato esteve bem próximo do prefeito e inclusive chegaram a dar às mãos em um momento.

Após o ato ecumênico, que contou com a execução do hino do Senhor do Bonfim, houve uma queima de fogos. Terminado o primeiro ato da festa, Rui fez o percurso de oito quilômetros junto com o cortejo de fiéis, turistas e baianas até a Igreja do Senhor do Bonfim, um dos pontos turísticos mais visitados da capital baiana durante todo o ano. Depois de finalizar o cortejo, o governador acompanhou a tradicional Lavagem do Adro da Basílica.

Outras autoridades da base de Rui Costa estiveram presentes como o senador eleito Jacques Wagner (PT), a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), os deputados Olívia Santana (PC do B) e Nelson Pelegrino (PT), os vereadores Sílvio Humberto (PSB) e Suíca (PT), dentre outros.

Alguns protestos marcaram os festejos do Senhor do Bonfim. Servidores do estado protestaram contra o governo Rui Costa com faixas que diziam “Arrocho salarial, destruição de carreiras, desrespeito aos direitos”, servidores da justiça pediram o fim da nomeação de

comissionados em detrimento dos concursados e bancários exibiam faixas contra o desmonte de bancos públicos.

Sobre as manifestações, Rui falou rapidamente com a imprensa e negou que tenha adotado alguma medida impopular para a população. “Não tiramos nenhum direito, nem da população, nem dos servidores. A única coisa que nós fizemos foi buscar o equilíbrio da Previdência aumentando em 2% a alíquota”.


F: A Tarde

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