Pivô de polêmicas, Padre Pinto morre em Salvador aos 72 anos

Morreu no final da tarde desta quinta-feira (04/abril) o padre José de Souza Pinto, conhecido como Padre Pinto. De acordo com informações da Arquidiocese de Salvador, o religioso, de 72 anos, estava internado desde quarta-feira (3) no Hospital Jorge Valente, na Avenida Garibaldi. Ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em novembro do ano passado.

Nos últimos anos, o religioso, que foi pivô de diversas polêmicas envolvendo, especialmente, o candomblé, vivia na Casa de Retiro Sagrada Família, vizinha à Paróquia de São Caetano da Divina Providência, no bairro de São Caetano, com outros padres da congregação vocacionista. Não há, ainda, informações sobre a causa da morte.

Pivô de polêmicas, Padre Pinto morre em Salvador aos 72 anos
Religioso passou últimos anos de vida em casa de retiro em São Caetano.

Morreu no final da tarde desta quinta-feira (4) o padre José de Souza Pinto, conhecido como Padre Pinto. De acordo com informações da Arquidiocese de Salvador, o religioso, de 72 anos, estava internado desde quarta-feira (3) no Hospital Jorge Valente, na Avenida Garibaldi. Ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em novembro do ano passado.

Nos últimos anos, o religioso, que foi pivô de diversas polêmicas envolvendo, especialmente, o candomblé, vivia na Casa de Retiro Sagrada Família, vizinha à Paróquia de São Caetano da Divina Providência, no bairro de São Caetano, com outros padres da congregação vocacionista. Não há, ainda, informações sobre a causa da morte.

Padre Pinto foi o responsável por revitalizar a Festa de Reis da Paróquia da Lapinha, onde atuou por muitos anos. Artista plástico e bailarino por formação, ele passou a lotar as ruas do bairro com a celebração e, especialmente, na Festa de Reis.

Muitas vezes, no entanto, isso provocou reações dentro da própria igreja. Em 2006, quando decidiu exacerbar o caráter sincrético da cultura religiosa da Bahia e levou para dentro da igreja rituais do candomblé, acabou sendo acusado de heresia. Numa das missas da Festa de Reis se vestiu de Oxum, orixá das águas doces. 

Pivô de polêmicas, Padre Pinto morre em Salvador aos 72 anos
Religioso passou últimos anos de vida em casa de retiro em São Caetano
Da Redação redacao@correio24horas.com.br
04.04.2019, 19:30:00
Atualizado: 04.04.2019, 20:08:52


(Foto: Paulo M. Azevedo/Arquivo CORREIO)
Morreu no final da tarde desta quinta-feira (4) o padre José de Souza Pinto, conhecido como Padre Pinto. De acordo com informações da Arquidiocese de Salvador, o religioso, de 72 anos, estava internado desde quarta-feira (3) no Hospital Jorge Valente, na Avenida Garibaldi. Ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em novembro do ano passado.

Nos últimos anos, o religioso, que foi pivô de diversas polêmicas envolvendo, especialmente, o candomblé, vivia na Casa de Retiro Sagrada Família, vizinha à Paróquia de São Caetano da Divina Providência, no bairro de São Caetano, com outros padres da congregação vocacionista. Não há, ainda, informações sobre a causa da morte.

Padre Pinto foi o responsável por revitalizar a Festa de Reis da Paróquia da Lapinha, onde atuou por muitos anos. Artista plástico e bailarino por formação, ele passou a lotar as ruas do bairro com a celebração e, especialmente, na Festa de Reis.

Muitas vezes, no entanto, isso provocou reações dentro da própria igreja. Em 2006, quando decidiu exacerbar o caráter sincrético da cultura religiosa da Bahia e levou para dentro da igreja rituais do candomblé, acabou sendo acusado de heresia. Numa das missas da Festa de Reis se vestiu de Oxum, orixá das águas doces. 

A situação, que provocou sua remoção da Paróquia da Lapinha após mais de duas décadas, ocorreu após um grupo de fiéis pedir sua saída da Lapinha. “Eu não quero sair daqui. Eu quero morrer aqui, no altar”, disse, respondendo a uma carta dos fiéis incomodados.

A situação também envolveu o então Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, que reprovou a atitude de Padre Pinto. O pároco chegou a dizer que tinha autorização dos superiores para as performances envolvendo a religião de matriz africana, mas foi desmentido.

F: Correio

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