Projeto Viver mantém acolhimento de vítimas de violência sexual durante o carnaval

Desde o primeiro dia oficial de carnaval (28), o Projeto Viver (Serviço de Atenção a Pessoas em Situação de Violência Sexual) da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) está em pleno funcionamento no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, no Vale dos Barris, em Salvador. O serviço, que também integra o Plantão Integrado de Proteção, continuará realizando atendimentos na folia até a quarta-feira de cinzas (6), das 8h às 17h.

Até domingo (3), o Viver registrou cinco casos de abuso sexual, sendo duas meninas, uma adolescente  e duas mulheres adultas. Além de todas serem do sexo feminino, as vítimas são predominantemente pardas, residem em Salvador, e todas elas foram violadas fora dos circuitos carnavalescos. 

Segundo Clariana Mota, coordenadora do Projeto, o número de ocorrências de violência sexual neste ano permanece semelhante ao do ano passado. “Nós tivemos seis casos de violência sexual no carnaval passado, sendo dois relacionados à festa e cometidos contra mulheres, turistas”, disse, informando ainda que os profissionais são treinados e capacitados "para acolher com toda humanidade, profissionalismo e privacidade a pessoa em situação de violência sexual".

A partir do recebimento dos casos, a equipe do Viver presta acolhimento, atendimento médico ambulatorial e acompanhamento psicológico e psicossocial adequado para as referidas vítimas e seus familiares.

Em 2017, o Viver passou por uma reformulação, ampliando o leque de serviços oferecidos pela SJDHDS para promoção e proteção aos direitos humanos. Além das denúncias do Disque 100, o Plantão Integrado, coordenado pela secretaria, na sede do Procon, localizada na Rua Carlos Gomes, também recebe ocorrências de violação de direitos.

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