MURITIBA: Jovem de 16 desaparecido desde outubro pode ter sido executado por traficantes; afirma fonte anônima

Desaparecido desde o dia 22 de outubro, o desaparecimento do estudante Caíque Bonfim Silva, de 16 anos, morador da Rua das Flores, era tido como um mistério para familiares e toda a população muritibana. Mas na manhã desta quinta-feira (07/novembro), uma fonte ligada ao Jornal Forte no Recôncavo passou uma lamentável notícia a respeito do desaparecimento do rapaz. Com exclusividade, a fonte a qual será mantida em absoluto sigilo, informou para a nossa reportagem de que Caíque havia sido sequestrado por traficantes ligados a uma facção criminosa e os mesmos executaram este jovem e o enterraram. Questionada por nossa reportagem, a fonte disse que desconhece onde o corpo foi enterrado. A motivação para o suposto crime e seus autores ainda permanece oculto.  

Respeito ao sigilo da fonte jornalística
O sigilo de fonte do jornalista é garantia constitucional estampada com toda clareza no inciso XIV do artigo 5o da Constituição da República, em que se lê: “XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

Exercício da cidadania em sua total plenitude
Se todo cidadão tem direito à tutela da sua privacidade, como direito fundamental, o jornalista tem algo adicional e diverso: no exercício da sua profissão, tem direito a ter preservada a identidade das suas fontes. Trata-se não apenas de uma proteção ao jornalista, destinada a lhe assegurar os meios para o livre exercício da sua atividade, mas de uma condição indispensável à própria liberdade de informação na vida contemporânea. A supressão da garantia do sigilo de fonte desestimularia fortemente toda e qualquer pessoa a fornecer dados e informações a jornalistas. Quem sairia perdendo não seria apenas o jornalista ou o veículo de imprensa, mas toda a sociedade brasileira, ameaçada na própria essência da democracia.

F: Jornal Forte no Recôncavo

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