
O caso do médico formado na Bolívia flagrado prestando serviço
em uma policlínica da Prefeitura de Feira de Santana está com apuração
concluída pela Secretaria Municipal de Saúde. Advogados da pasta
examinam as informações, que devem ser enviadas nas próximas horas para o
Cremeb – Conselho Regional de Medicina – a quem compete a adoção de
medidas punitivas contra os envolvidos. O médico Dorian Christian Gomes
dos Santos, que não é vinculado à Secretaria de Saúde, nem a cooperativa
com a qual o Município tem contrato, estava cumprindo plantão na
policlínica usando CRM e carimbo de um outro profissional. Ele se
apresentava no local como se fosse o titular do carimbo em seu poder. Na
verdade, o plantão deveria ser cumprido por um terceiro médico
envolvido no caso. Este profissional, que estava ausente do serviço,
teria contratado para substitui-lo o colega a quem pertencia o CRM e o
carimbo usados por Dorian. A Secretaria estará relatando a participação
de cada um dos envolvidos, mais o coordenador médico da policlínica,
para que respondam ao Cremeb. Como foi autuado e preso em flagrante,
Dorian deverá responder também criminalmente pela suspeita, por
enquanto, de falsidade ideológica. Há um agravante: sem o registro no
CRM – formado no país vizinho, ele não possui o Revalida - não poderia
estar exercitando a atividade médica no Brasil. Não se sabe ainda as
circunstâncias como o carimbo e o número de CRM do outro médico foram
parar nas mãos dele.




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