O homem que foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro pela suspeita de transmitir intencionalmente o vírus HIV para mulheres, Renato Peixoto Leal Filho, de 43 anos, afirmou que suas ex-companheiras sabiam que ele era soropositivo. A informação foi dada ao jornal Extra, neste sábado, 10. Segundo informações divulgadas pelo jornal, as investigações começaram no final de agosto, quando duas mulheres denunciaram o caso. Ele admitiu ser soropositivo e ter transmitido a doença para as suas ex-companheiras, mas negou as acusações. Na denúncia, as supostas vítimas relatam que Renato insistia em ter relações sexuais sem o uso do preservativo e sem aviso sobre sua condição de saúde. "Eu nunca fiz isso (transar sem comunicar ser portador do HIV). E ninguém veio pra mim, falar comigo, que foi contaminada", diz o denunciado. Ainda segundo o jornal Extra, o acusado deu duas versões diferentes para o ocorrido na mesma conversa, que ocorreu em meia hora. Primeiramente, ele afirmou ter avisado desde o início do relacionamento. "Quando ela soube, falou que não teria problema transar inclusive sem camisinha, porque queria ser mãe", frisou. O jornal relata que, minutos depois, ele fez um relato semelhante ao que uma das ex-companheiras denunciou para a polícia. "Ela descobriu aqui em casa, através de exames da minha ex-mulher. Ela descobriu e eu abri o verbo. Até então, eu não tinha comunicado. Expliquei pra ela que, no meu caso, como me trato há muitos anos, o vírus é praticamente... o meu médico é um dos melhores do Brasil, eu mesmo pergunto sempre qual é o risco de pegar caso minha camisinha estoure e eu não perceba, e ele falou que é 99% de chance de não pegar. Isso porque sou um cara que se trata, porque tenho um vírus paralisado, praticamente morto. Ele não está reagindo. Não fico doente há muitos anos", disse ao Extra.




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