Parente de jovem assassinado em Cruz das Almas se revolta com falta de médicos no DPT de S. A. de Jesus

O primeiro homicídio do ano de 2016 registrado na cidade de Cruz das Almas teve como vítima um jovem de 21 anos identificado com Luiz Henrique de Jesus dos Santos, vulgo "Gu", residente na Rua Manoel Vilaboim, antiga "Baixinha da Vitória" da referida cidade. Segundo a polícia, o jovem se envolveu em uma discussão com um homem que não teve o nome revelado, no bairro da Tesoura da localidade cruzalmense, na manhã da última sexta-feira (1º) e acabou levando uma facada nas costas. Socorrido inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), logo foi transferido para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, mas morreu antes de dar entrada. Não há informações sobre prisão ou identificação do assassino. Ainda de acordo informações policiais, amigos da vítima teriam disparado vários tiros no bairro, tentando vingar a morte do rapaz, mas não foi informado se alguém saiu ferido. O caso será investigado pela delegacia local que acredita que o crime teria sido motivado por um possível acerto de contas.

Demora para Departamento de Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus liberar o corpo: Um familiar do jovem assassinado contou nesta segunda-feira (04) que o corpo da vítima só foi liberado do DPT às 18h de domingo (03). “Na sexta-feira quando Luís Henrique veio a óbito e o corpo foi levado, o pessoal do DPT me informou que não havia médicos para fazer a necropsia, era para retornarmos no sábado, quando nós voltamos, ficamos esperando das 8h da manhã até a noite, dois ‘rabecões’ (veículos que transportam corpos) saíram com vários cadáveres para transportar para a unidade de Feira de Santana devido à falta de médicos, aí fica difícil essa situação, havia profissionais plantonistas na escala, mas não estiveram aqui para liberar o corpo, estamos indignados”, relatou. O cidadão que preferiu não se identificar contou ainda que duas famílias de outros mortos estavam na mesma espera, ele citou o bom trabalho funcionários do local em se empenhar para providenciar o serviço, porém, infelizmente o profissional médico para fazer o trabalho estava ausente. “Disseram ainda que uma das viaturas de Rabecão sequer tinha combustível, é um absurdo uma coisa dessas, só dois funcionários que fazem a remoção dos cadáveres para outras unidades, é um verdadeiro abandono ao Departamento de Polícia Técnica, cheguei até a visualizar cadáveres em estado de decomposição, pelo amor de Deus”, desabafou.


F: Voz da Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário