"Nas demais cidades a situação está melhor do que em S. A. de Jesus", afirmou Tenente Cel Piton sobre os índices de violencia

O índice crescente da violência na cidade de Santo Antônio de Jesus tem preocupado a população e as autoridades, principalmente diante do número de homicídios. Ao conceder uma entrevista ao repórter Joselito Froes, nesta segunda-feira (06), o comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, o tenente coronel Adalberto Piton lamentou e afirmou que os trabalhos não cessarão, visto que há as dificuldades a serem enfrentadas, uma delas é que a cidade é grande e é difícil policiar todas as ruas. “Tivemos homicídio em Santo Antônio, em Mutuípe ontem à noite e um corpo localizado na região de Jaguaripe. De sorte que nas demais cidades que fazem parte da região do 14º BPM a situação está melhor do que em Santo Antônio de Jesus”, disse. O tenente coronel Piton, juntamente com o comandante geral e os comandantes da região, estarão presentes em uma reunião no próximo dia 09 para avaliar os índices de violência e traçar planejamentos para melhorias. Será feita também uma reunião com a comunidade do Alto Santo Antônio na noite da terça (07) para discutir a segurança daquele bairro e nesta tarde foi realizada uma reunião no CISP (Comitê Interdisciplinar de Segurança Pública) com os promotores de justiça e entidades da cidade. “Evidente que estamos aguardando a chegada de equipamentos, mas não depende de nós. Hoje temos cinco bairros que merecem uma atenção especial, mas a polícia tem outras demandas além do homicídio, tráfico de drogas, violência contra a mulher, temos que dar atenção ao comercio, eventos policiados, uma gama de atividades que tem crescido e infelizmente o Batalhão não cresceu na mesma proporção”, pronunciou. Piton proferiu que a expectativa é a formação de novos policiais e a chegada de equipamentos que minimizariam o problema, entretanto não eliminaria pois é crescente e depende de um esforço conjunto para isso. “É preciso aumentar a quantidade de equipamentos e do efetivo. O Alto Comando recebe relatórios periódicos com os índices e entendemos que há também 417 municípios com diversos problemas. A violência é um problema social grave que não depende só da polícia para ser resolvido, ainda bem que a sociedade já tem ciência disso e tem nos ajudado, e precisamos voltar a discutir”, concluiu.

F: Voz da Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário