Durante a visita, a produtora Maria das Graças Soares explicou que o aipim é uma matéria-prima abundante na região, por isso a ideia de aproveitá-lo em receitas que vão além do sorvete. “Aqui a gente produz pizzas, chips, bolos, caldos, mingau, coxinha, biscoitos e salgados, tudo com o aipim. A comunidade adorou e hoje a gente vende para o PNAE e por encomendas para festas e eventos”.
A criatividade dos agricultores e agricultoras familiares da Bahia pode levar à descoberta de novas receitas que valorizam a herança culinária das regiões e a utilização de ingredientes únicos. A gastronomia baiana é rica, diversificada e a inovação na cozinha é uma maneira de preservar e celebrar suas tradições.
“Veio o sorvete de aipim e depois a gente inventou de fazer o de jaca, como a gente também faz o de abóbora, o de amendoim. Então tudo que a gente tem, a gente vai tentando, modificando, colocando aqui na cozinha e fazendo os testezinhos”, explicou Maria Dionísia, presidente da associação e a responsável por levar a receita até a comunidade.
A descoberta e o apoio a esse tipo de produção também são frutos dos investimentos em Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) na comunidade. A associação foi assistida pelo programa Ater Mulheres Rurais, através da parceria entre a SDR, através da Superintendência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), com a entidade Instituto de Desenvolvimento Social e Agrário do Semiárido (Idesa).
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