A mulher flagrada exercendo ilegalmente a medicina em uma clínica de Vitória da Conquista teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva. De acordo com a Polícia Civil, além de falsificar o registro profissional de outra médica, ela forjou a própria morte e falsificou uma certidão de óbito, em setembro deste ano.
A prisão aconteceu nesta sexta-feira (10) e a decisão da judicial foi proferida neste sábado (11). A falsária foi identificada como Leiliana Cerqueira Vidal.
De acordo com o g1, o delegado Odilson Pereira, responsável pelas investigações do caso, afirmou que a verificação do documento será feita na segunda-feira (13) e caso tenha sido registrada a morte da suspeita, ele vai solicitar que o atestado de óbito seja anulado.
O delegado explicou que a certidão informa que Leiliana morreu em 8 de setembro de 2023, às 19h03, em decorrência de “AVC hemorrágico, hipertensial arterial e parestesia total”. O registro oficial foi feito seis dias depois, constando que a suposta falecida não deixou bens, nem herdeiros.De acordo com o g1, o delegado Odilson Pereira, responsável pelas investigações do caso, afirmou que a verificação do documento será feita na segunda-feira (13) e caso tenha sido registrada a morte da suspeita, ele vai solicitar que o atestado de óbito seja anulado.
“Ela assinava como falsa médica e declarou o óbito dela própria. Ela nos informou que a finalidade era para que depois a defesa apresentasse o atestado de óbito informando a morte nos processos em que ela já respondia pelos mesmos crimes”, disse o delegado.
A Polícia Civil informou ainda que o registro profissional que a investigada utilizava para exercer a medicina de modo ilegal está regular e pertence a Luciana Silva Amaral, que atua em Salvador atendendo a todos os requisitos legais.
Segundo o delegado, ao saber que o nome dela estava sendo indevidamente usado, a verdadeira médica registrou boletim de ocorrência na capital baiana e também procurou o Conselho Regional de Medicina (Cremeb). A partir disso, a polícia iniciou as investigações e prendeu Leiliana, que ela também uma carteira da entidade, além de um diploma – tudo foi apreendido durante a operação.
Ainda conforme Odilson Pereira, a mulher diz que é enfermeira, formada por uma faculdade privada de Vitória da Conquista, porém, a polícia aguarda que a instituição confirme que ela, de fato, estudou no local.
O g1 informou que tenta localizar a defesa da investigada, que já foi presa pelo mesmo crime em Tanhaçu, em agosto deste ano, e em Brumado, onde ela se passava por ginecologista, conforme Odilson.
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