Além de atrações que estiveram na festa do ano passado, como Simone Mendes, Zé Vaqueiro, Nadson Ferinha, Magníficis, Dorgival Dantas e Tarcísio do Acordeon, Thiago Aquino, Adelmário Coelho e Marcynho Sensação estão na grade, a um custo que varia de R$ 180 a R$ 200 mil.
Mas nada se compara aos cachês de Saia Rodada (R$ 320 mil), Maiara e Maraísa (R$ 520 mil) e da grande atração da festa, Wesley Safadão, que sobe ao palco pela bagatela de R$ 1 milhão. Um investimento que dificilmente seria recuperado com a arrecadação da festa, principalmente pelas mudanças nas datas, promovidas pela atual gestão.
Ricardo Maia Filho, que como o nome diz é filho do deputado federal e ex-prefeito da vizinha Ribeira do Pombal, Ricardo Maia, antecipou a festa para uma semana antes do São João, quando não há feriado. A festa, agora, começa dia 12 e vai até dia 16. O próprio Safadão, toca dia 13, quinta-feira, que apesar de dedicado a Santo Antônio é um dia útil como outro qualquer.
Ex-prefeito da cidade, o petista Igor Nunes, conhecido como Dr. Igor, condena a mudança. “Esvaziou a o São João. Foi um prejuízo para a rede hoteleira. Virou uma festa regional, as pessoas vêm de cidades próximas e voltam pra casa depois da festa. Quando eu fui prefeito os hotéis ficavam lotados durante quatro dias”, lembra.
Asfalto e UPA - Não bastasse o derrame de dinheiro nos cachês dos artistas, Ricardo Maia Filho ainda assinou ordem de serviço de R$ 2,8 milhões para asfaltar o entorno do distrito em tempo recorde, com entrega prevista para antes da festa, ou seja, em duas semanas.
Segundo Dr. Igor, uma obra desnecessária. “Vai colocar asfalto em ruas já calçadas. Eu investiria nas ruas não pavimentadas”, sugere o ex-prefeito.
Os gastos exorbitantes também contrastam com a situação da saúde. São frequentes as queixas de falta de material no hospital municipal Mariana Penedo e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que funcionava no Jorro deixou de funcionar 24 horas e realizar atendimento de urgência e emergência. Hoje é apenas uma unidade básica, funcionando d d d de segunda à sexta, em horário comercial.
As informações são do jornal ATarde
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