O corpo de Luane foi localizado em um estabelecimento na Avenida Rangel Pestana, na Vila Mathias. Após o ocorrido, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da região. O laudo necroscópico será fundamental para esclarecer a causa exata da morte e contribuir para o andamento das investigações.
Em depoimento à Polícia Civil, o pastor revelou que estava dirigindo pela Avenida Senador Feijó, em Santos, quando foi abordado por uma pessoa, que ele inicialmente acreditava ser uma mulher, e foi oferecido um programa por R$ 100. O encontro acabou sendo levado para o motel. No entanto, segundo o depoimento do pastor, ao perceber que Luane era uma pessoa transgênero, ele tentou desfazer o acordo.
De acordo com o relato, após a descoberta, Luane teria exigido que o pastor fizesse uma nova transferência de R$ 100 via PIX, o que ele alegou ter realizado para evitar que a jovem fizesse um “escândalo” ou acionasse as autoridades. Em seu depoimento, o pastor ainda justificou seu receio de que a situação fosse descoberta por sua esposa, com quem tem três filhos e está casado há mais de duas décadas.
A situação evoluiu para uma altercação no quarto do motel, após Luane segurar a chave do cômodo e pedir mais dinheiro. Em resposta, o pastor afirmou que usou uma arma de choque para se defender, resultando em uma luta corporal. O pastor relatou à polícia que ambos caíram no chão durante o embate, e que, ao perceber que Luane estava imóvel e com o “braço mole”, ele pegou a chave e a arma de choque, saindo do local e retornando para casa.
Informações do blog Arquivo Mundial
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