DHPP prende mais um suspeito de envolvimento em homicídio no Gabriela; investigação aponta dívida de R$ 20 como possível motivação

A Polícia Civil da Bahia, através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Feira de Santana, efetuou, nesta segunda-feira (19), a prisão preventiva de G.J.P., de 28 anos. Ele é apontado como o quinto indivíduo supostamente envolvido no brutal assassinato de Carlos Eduardo Lins de França, de 23 anos, ocorrido na noite de 9 de dezembro de 2024, na Rua Flor do Caribe, bairro Gabriela, em Feira de Santana.

A localização e captura do investigado foram realizadas pelas equipes da Polícia Civil no próprio bairro onde o crime ocorreu. No dia do homicídio, três suspeitos foram detidos em flagrante, e um quarto já havia sido capturado na última terça-feira (13), na Rua D, também no bairro Gabriela.

As investigações preliminares da DHPP levantam a hipótese de que o crime tenha sido motivado por uma quantia irrisória, cerca de R$ 20. Segundo o relato da companheira da vítima, Janaina Santos da Silva, que presenciou o ataque segurando um bebê, essa dívida teria sido paga via PIX no dia anterior ao crime. A testemunha especula que o cobrador, insatisfeito ou por outros motivos ainda sob apuração, retornou ao local com outros comparsas para cometer o ato fatal.

Carlos Eduardo foi surpreendido por um grupo de aproximadamente cinco indivíduos que invadiram a residência onde ele estava com sua companheira e seus dois filhos. A violência empregada no crime chocou a comunidade: a vítima foi atingida por múltiplos disparos de arma de fogo nas costas, cabeça, pernas e tórax, além de sofrer profundos cortes na região do pescoço. Seu corpo foi encontrado no banheiro do andar superior da casa.

Relembre o caso

Ainda segundo o relato da companheira, o filho de 12 anos de Janaina, tomado pelo pânico, pulou do primeiro andar da residência para escapar da cena de violência, necessitando de atendimento médico no Hospital da Criança.

Peritos criminais encontraram cerca de 15 cápsulas de munição calibre .380 no local do crime, o que demonstra a intensidade dos disparos efetuados contra a vítima.

Após a prisão, G.J.P. passou por exames de praxe e agora se encontra à disposição da Justiça, enquanto a DHPP continua aprofundando as investigações para esclarecer todos os contornos deste homicídio e identificar a participação de todos os envolvidos, bem como a real motivação por trás do ato de violência.

Informações do blog Central de Polícia/Polícia Civil