Conselheiro diz que se município não der mais atenção à UFRB poderá sofrer consequências

Houveram alguns comentários de que os cursos da área Ciências da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) poderiam sair da cidade de Santo Antônio de Jesus, porém o Presidente do Conselho Municipal de Saúde até esta terça-feira (30) Marcos Lessa relatou que há uma especulação referente às dificuldades enfrentadas pelos estudantes para conseguir o estágio probatório na região santoantoniense, situação que precisa ser solucionada. “Temos duas unidades de saúde no município que segundo informações, não dão a atenção necessária à Universidade, portanto é importante as autoridades buscarem uma solução, um acompanhamento com respeito ao problema a fim de que os alunos tenham condições de fazerem o estágio localmente”, sugeriu. Segundo Lessa se a administração não se envolver para trazer uma solução à questão, outro lugar como a UFRB em Feira de Santana, que porta condições estruturais para conferir um bom atendimento, dentre outros passarão a surgir como alternativa para os universitários e Santo Antônio de Jesus poderá arcar com as consequências de não ter dado apoio a unidade local. A sugestão do Conselho de Saúde é uma participação mais efetiva do órgão estudantil no Hospital Regional para acompanhar os estudantes em aulas práticas que necessitam de uma unidade hospitalar vinculada a ela. “Seria importante colocar a UFRB no centro das discussões no quesito administração do HRSAJ uma vez que o contrato com o Instituto Fernando Filgueiras estará findando neste ano e haverá um processo de licitação ou renovação”, informou.

Situação da Santa Casa de Misericórdia com respeito à nova gestão: O Hospital e Maternidade Luís Argolo terá uma nova gestão. De acordo com Marcos, estão sendo realizadas várias reuniões, uma delas foi com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e está praticamente confirmada a entrada do novo instituto através de um contrato de consultoria, o qual deverá iniciar os trabalhos em Julho. “Há a possibilidade da transferência dos recursos federais repassados para a Santa Casa e estamos trabalhando na confecção do contrato para que o município continue fiscalizando, acompanhando, autorizando as internações, pois possui a gestão plena da saúde e não pode abrir mão dela”, concluiu.

F: Voz da Bahia

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