Empresária de Santo Antônio de Jesus explica os motivos do fechamento do seu negócio e manda um recado: “Com fé Deus em vamos resolver tudo”

A empresária Odete Argolo, dona da Recôncavo Motos localizada na Travessa Luís Argolo em Santo Antônio de Jesus, em entrevista nesta segunda-feira (18) na rádio Andaiá FM, ela explicou por que seu negocio faliu e quais perspectivas têm para os seus clientes. Odete anunciou recentemente a falência da empresa, na qual há 10 anos abriu juntamente com sua irmã e trabalhando com a venda de motocicletas em seu comércio acabou fazendo sucesso. Segundo a empresária uma das estratégias de vendas era chamada “grupo de amigos” onde era reunido um grupo de 20 a 30 pessoas conhecidas e neste processo todos pagavam suas parcelas durante 40 meses e no final de todo mês era sorteada uma moto. Assim se seguiu durante todos os anos com um lucro estável, até chegar em 2014 que foi um ano de dificuldade disse Odete, mas a empresa conseguiu sobreviver, contudo a partir de fevereiro de 2015 até novembro as vendas caíram totalmente, Odete foi obrigada a demitir 18 funcionários. A empresária esclarece ainda que sempre visou o futuro do seu negócio através dos conhecimentos adquiridos quando trabalhava em outras empresas e nega a prática de fraude “de fato eu devo e é minha obrigação pagar, agora eu não dei calote como dizem”, defendeu. Argolo juntamente com sua família buscou sair dessa situação e foi ao banco para retirada o dinheiro de uma herança, ela disse que no primeiro momento o banco aprovou a retirada de R$ 200 mil reais, mas em um segundo momento após a greve ao realizar novamente a operação o banco negou a retirada: “tenho como provar o que estou dizendo, se o banco tivesse aprovado eu teria pagado a todos e estaria tranquila, o banco não aprovou e eu tive que fechar a loja por que não tinha mais como sobreviver”, explicou o motivo do que ocorreu com seus cheques, “eu não dei a ordem de pagamento por maldade, eu dei o cheque porque a ficha estava aprovada no banco”, disse. Agora Odete deve em torno de R$ 180 mil com a entrega de 28 motos e outros “grupos de amigos” que estavam em andamento no qual ela devolverá o dinheiro. Com a cobrança dos clientes a todo o momento a empresária pede um pouco de paciência, “com fé em Deus vamos resolver tudo, garanto”, concluiu.

F: Voz da Bahia

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