Na manhã desta segunda-feira (15), dia que o calendário acadêmico de 2016 seria iniciado em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), professores municipais foram até as escolas apenas para explicar aos alunos os motivos da greve decretada pela categoria na última sexta-feira (12).
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Municipais da Educação, a ação já estava programada desde a última assembleia, realizada na sexta-feira. Uma nova reunião está marcada para a quarta-feira (17) e, até lá, os professores municipais seguem em greve.
As principais reivindicações dos professores são a retirada do direito aos educadores, alunos e comunidade de escolher o diretor e vice-diretor da sua escola, e a infraestrutura precária oferecida pelo município.
Por volta das 10h50 desta segunda-feira (15), professores realizavam uma manifestação em frente a Câmera Municipal. A categoria quer que a prefeitura reserve um terço da carga horária para atividades fora da sala de aula, direito garantido em lei desde 2008.
Uma das diretoras do Sindicato dos Professores, Marleide Oliveira, falou sobre o protesto. "Queremos o cumprimento da lei que garante o piso e o terço de reserva. Esse tempo seria usado para estudar, preparar aulas e corrigir atividades", disse Marleide.
De acordo com a Secretária de Educação do município, Jayana Ribeiro, parte dos professores tem a reserva da carga horária, e os outros que não têm a reserva recebem outro benefício.
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