
“Este foi um encontro muito relevante para levantar pontos que precisam da ação do estado, a exemplo da assistência técnica, licenciamento ambiental, logística de escoamento da produção, selo de localização geográfica, o uso intensivo da tecnologia na cadeia produtiva, dentre outros”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
“Em 2020 tivemos um crescimento da produção de café na Bahia. Precisamos fortalecer as cooperativas, então vamos somar os esforços da Seagri, SDR e CAR neste sentido. Também vamos realizar o C rso Estadual do Café”, disse Lucas Costa, secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura.
De acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), a produção total de café na Bahia, em 2020, ficou estimada em 246 mil toneladas, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil toneladas, variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil toneladas, correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019.
Durante a reunião foi apresentado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) que o projeto Bahia Produtiva possui projetos conveniados (entre cooperativas e associações), no extremo sul, Chapada Diamantina, sudoeste e médio sudoeste, sendo R$ 12 milhões já investidos, com estimativa de chegar a até R$22 milhões. “São 700 famílias apoiadas diretamente com um valor médio de R$ 30 mil por família para investir na qualificação do café de melhor qualidade. São investimentos em equipamentos, capacitação, estruturas de armazenagem, laboratório de prova de café, base de produção, acesso a mercado, gestão, dentre outros”, disse o diretor-executivo da CAR, Wilson Dias. O Bahia Produtiva é um projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.
“Esta foi uma reunião importante para impulsionar a cafeicultura na Bahia. Assuntos levantados, como o selo de identificação geográfica, permitem ao agricultor ter mais rentabilidade”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes. O encontro também contou com a participação de representantes da SEI e do Superintendente de Atração de Negócios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Paulo Guimarães.
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