Outras sete cidades ainda não definiram se irão, de fato, cancelar, mas tudo indica que o arrasta-pé tenha que esperar 2022. As prefeituras ainda indecisas são as de Piritiba, Ipirá, Irecê, Juazeiro, Mucugê e Ibicuí.
O município de Cruz das Almas, no Recôncavo, deve substituir o tradicional festejo junino por Live Junina, haja vista que o prefeito Ednaldo Ribeiro já estuda essa possibilidade que é um requerimento da classe artística da cidade, classe esta que mais sofreu os impactos da pandemia e deve ser a última a voltar ao cenário econômico do país.
Alguns ainda têm alguma esperança de que o cenário pandêmico possa melhorar até junho. Outros, porém, aguardam um posicionamento do governo do estado.
Em Amargosa, no Recôncavo, o prefeito Júlio Pinheiro já definiu que não haverá São João. Ele dialoga com outras 11 cidades da Bahia para fazer um anúncio coletivo, como ocorreu no ano passado. “A situação sanitária tem se agravado nas últimas semanas, o que impossibilita totalmente os municípios de realizarem a festa por conta da aglomeração que gera, ao passo que a vacina não tem chegado aos municípios na mesma proporção que precisava”, explica Pinheiro.
Se houvesse uma boa percentagem da população vacinada, ele acredita que a festa poderia acontecer – o que não é o caso porque Amargosa só imunizou 5.434 pessoas com a primeira dose, de acordo com o boletim de anteontem. Com população de 37 mil habitantes, esse quantitativo corresponde a 14,7% do total de moradores. “Os estudos apontam que se 70% da população estiver vacinada, já garante imunidade coletiva, então se tivéssemos esse percentual, muito provavelmente teríamos festa, mas a vacinação vem sendo interrompida toda semana por falta do principal insumo, que é a vacina”, sinaliza.
A cidade deixa de ganhar pelo menos R$ 20 milhões em arrecadação de impostos com o cancelamento. “O São João para Amargosa é a principal data da economia, mais importante que o Natal, porque circula muito dinheiro, ajuda a cidade a aumentar seu PIB [Produto Interno Bruto], a arrecadação do comércio, o aluguel de casas, e tudo isso sofrerá impacto”, lamenta o prefeito. Durante os cinco dias de festa, a população chega a triplicar - são pelo menos 50 mil turistas por dia. A cidade registra, até então, 1.969 casos confirmados da covid-19, com 1.861 recuperados e 41 óbitos.
Em Amargosa, no Recôncavo, o prefeito Júlio Pinheiro já definiu que não haverá São João. Ele dialoga com outras 11 cidades da Bahia para fazer um anúncio coletivo, como ocorreu no ano passado. “A situação sanitária tem se agravado nas últimas semanas, o que impossibilita totalmente os municípios de realizarem a festa por conta da aglomeração que gera, ao passo que a vacina não tem chegado aos municípios na mesma proporção que precisava”, explica Pinheiro.
Se houvesse uma boa percentagem da população vacinada, ele acredita que a festa poderia acontecer – o que não é o caso porque Amargosa só imunizou 5.434 pessoas com a primeira dose, de acordo com o boletim de anteontem. Com população de 37 mil habitantes, esse quantitativo corresponde a 14,7% do total de moradores. “Os estudos apontam que se 70% da população estiver vacinada, já garante imunidade coletiva, então se tivéssemos esse percentual, muito provavelmente teríamos festa, mas a vacinação vem sendo interrompida toda semana por falta do principal insumo, que é a vacina”, sinaliza.
A cidade deixa de ganhar pelo menos R$ 20 milhões em arrecadação de impostos com o cancelamento. “O São João para Amargosa é a principal data da economia, mais importante que o Natal, porque circula muito dinheiro, ajuda a cidade a aumentar seu PIB [Produto Interno Bruto], a arrecadação do comércio, o aluguel de casas, e tudo isso sofrerá impacto”, lamenta o prefeito. Durante os cinco dias de festa, a população chega a triplicar - são pelo menos 50 mil turistas por dia. A cidade registra, até então, 1.969 casos confirmados da covid-19, com 1.861 recuperados e 41 óbitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário