Petrobras conclui venda da Refinaria Landulpho Alves para o grupo Mubadala Capital

A Petrobras informou nesta terça-feira, 30, a conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano, e de seus ativos logísticos associados para o grupo Mubadala Capital, por US$ 1,8 bilhão.


Segundo a estatal, o valor reflete o preço de compra de US$ 1,65 bilhão, ajustado em função de correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação.

Entre os ativos da RLAM, estão quatro terminais de armazenamento e um conjunto de oleodutos que interligam a refinaria e os terminais, totalizando 669 km de extensão.

A Landulho Alves é a primeira entre oito refinarias a ter o processo de venda concluído pela Petrobras. Empresa criada pelo Mubadala Capital, a Acelen assume a partir desta quarta, 1º, a gestão da refinaria, que passa a se chamar Refinaria de Mataripe.

Haverá uma fase de transição, na qual as equipes da Petrobras apoiarão a Acelen na operação, por meio de um acordo de prestação de serviços.

Com a venda, os funcionários da Petrobras poderão optar por transferência para outras áreas da empresa ou aderir ao Programa de Desligamento Voluntário.

Esta operação de venda é um marco importante para a Petrobras e o setor de combustíveis no país. Acreditamos que, com novas empresas atuando no refino, o mercado será mais competitivo e teremos mais investimentos, o que tende a fortalecer a economia e gerar benefícios para a sociedade", afirmou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

Além da RLAM, outras duas refinarias já tiveram seus contratos de venda assinados: a Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas, e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná. A estatal reiterou a intenção de vender as refinarias REGAP, LUBNOR, REPAR, REFAP e RNEST.

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