SESAB Confirma mais dois casos confirmados da “Monkeypox”

As Secretarias Estadual de Saúde da Bahia (Sesab) e a Municipal de Salvador (SMS) confirmaram nesta segunda-feira (25) mais dois casos confirmados da “Monkeypox”, conhecida como "varíola dos macacos", na capital baiana. Ao todo, o estado possui cinco casos da doença.

De acordo com a secretaria, os pacientes são do sexo masculino, têm 29 e 34 anos, moram em Salvador e tiveram o início dos sintomas em 4 de julho.

De acordo com a Sesab, todos os pacientes confirmados com a doença são moradores de Salvador. O primeiro registro foi no dia 13 de junho, o segundo em 14 de junho e o terceiro na quarta-feira (20).

Outros 31 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Barra (1), Ibicaraí (2), Ilhéus (2), Laje (1), Mutuípe (3), Porto Seguro (1), Salvador (14), Santo Antônio de Jesus (3), São Miguel das Matas (1) e Vitória da Conquista (3).

Os dois homens que tiveram o caso confirmado na capital baiana nesta segunda, não necessitaram de hospitalização e seguem em isolamento em domicílio, com boa evolução.

Eles tiveram contato próximo e apresentaram febre de início súbito, dor lombar, erupção cutânea e dor de cabeça. A rede municipal dispõe de 16 postos de urgência que funcionam ininterruptamente, nos sete dias da semana, inclusive feriados, em regime 24 horas. [Veja lista abaixo]

A SMS detalha que entre os casos suspeitos residentes em Salvador, cinco (22,7%) foram confirmados para Monkeypox (quatro por critério laboratorial e um por critério clínico-epidemiológico). Todos os pacientes são do sexo masculino e mediana de idade de 29 anos.

Em relação às manifestações clínicas, todos os casos apresentaram febre, adenomegalia e erupções cutâneas. Dos casos confirmados, dois (40%) são residentes do Distrito Sanitário (DS) Barra/Rio Vermelho e três (60%) do DS Cabula/Beiru.

Contato

A varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.


F: G1-BA

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