O Governo da Bahia segue avançando com o atendimento e assistência às vítimas da explosão da Fábrica de Fogos em Santo Antônio de Jesus - SAJ. Como resultado da última reunião, ocorrida na segunda-feira, 27, que contou com a participação do Governo Federal na sede do COI (Centro de Operações e de Inteligência), em Salvador, representantes da Superintendência de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado – Sesab estiveram, nesta terça (28), no município de SAJ para dialogar com os gestores do Hospital Luís Argolo (filantrópica) e do Hospital INCAR (privado). A agenda intersetorial está sendo coordenada pela Secretaria de Justiça e direitos Humanos – SJDH.
A visita foi realizada pela diretora de Contratos da Sesab, Luana Nunes, e Joana Araújo, também do setor de Regulação. Representantes da Coordenação do Núcleo Regional e da Diretoria de Atenção Especializada da Saúde do município, também acompanharam a agenda.
“As demandas mais expressivas foram apresentadas pelo município e dialogamos com os gestores sobre o que é possível ampliar, no caso do Luís Argolo, e formalizar, em relação ao INCAR. Todos saíram de lá com resoluções, e o movimento agora é a formalização de novos contratos e aditivos para assistir essas vítimas e famílias, já ficando estabelecido que essa demanda deve ser tratada como prioridade”, esclarece Luana Nunes, diretora de Contratos da Sesab.
A reunião da última segunda-feira, 27, teve por objetivo a construção de uma agenda para o definitivo cumprimento da sentença estabelecida pela Corte Interamericana ao Estado Brasileiro pelas violações de direitos das 63 pessoas atingidas pela tragédia em 11 de dezembro de 1998. Representantes do Instituto 11 de Dezembro, criado para atender e apoiar as vítimas e familiares, trouxeram para a mesa as principais reivindicações relacionadas à sentença, com destaque para as áreas de saúde e desenvolvimento socioeconômico. Entre as medidas citadas para reparar os prejuízos dos sobreviventes estão a formulação de projetos para promover o desenvolvimento social e econômico da região, atendimento prioritário na rede pública de saúde e o pagamento de indenizações.
A cooperação técnica entre os órgãos do Estado, Município e da União foi defendido na reunião para a formulação das ações que visam fortalecer os direitos e reduzir os impactos causados pela tragédia nas vidas das vítimas.
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