Na manhã desta segunda-feira (3), por volta das 9h, um veículo com restrição de furto e roubo foi encontrado pela Polícia Militar próximo a uma casa abandonada em uma rua do bairro Rua Nova, na localidade conhecida como Barro Vermelho, em Feira de Santana. Dentro do automóvel havia um artefato com características explosivas.
De acordo com a polícia, uma guarnição da 65ª Companhia Independente (CIPM) chegou a conduzir o veículo, com placa de Salvador, e o artefato para delegacia de Repressão à Furtos e Roubos, no Conjunto Jomafa, mas foi avisada pelo Cicom de que deveriam aguardar a chegada de prepostos do esquadrão antibombas, do Batalhão de Operações da PM, com sede em Lauro de Freitas.
Diante da orientação do Cicom, o veículo foi estacionado no Cruzamento das Ruas João Evangelista e Farmacêutico José Alves, entre o Conjunto Feira 4 e o Tanque da Nação, e a área foi isolada para aguardar a chegada dos policiais do Bope.
De acordo com o major Jorge Freitas, comandante da 65ª CIPM, por volta do meio-dia, o esquadrão antibombas do Bope chegou ao local e aplicou as técnicas e protocolos da PM para remoção e transporte do material.
“Eles fizeram o recolhimento, o colocaram em um recipiente apropriado, e irão transportar para a sede da Companhia Antibombas no Batalhão de Operações Especiais. Lá vão fazer o teste de eficiência para confirmar se se trata de um artefato explosivo e, sendo confirmado, vão fazer a detonação deste material. Esse automóvel possui restrição de roubo, a licença é de Salvador. E não sabemos de fato se ele foi subtraído em Salvador ou outra localidade. Ele estava sendo utilizado em Feira de Santana por criminosos, inclusive temos notícias de que foi utilizado em alguns crimes no município”, informou o major Freitas.
Ele destacou que pela dimensão e quantidade de emulsão, o artefato seria suficiente para detonar o veículo em que estava e outras edificações ao redor.
“Assim que eles nos informaram interrompemos o deslocamento para segurança da guarnição e de pessoas próximas, porque por mais que seja um artefato que só possa ser acionado após o acendimento do estopim, mas até por atrito, às vezes acontece uma detonação acidental, então foi feito o procedimento correto. Isolamos a área, o pessoal da companhia antibomba chegou e aplicou as técnicas apropriadas. Colocou o artefato em um recipiente e vão levar para fazer a detonação”, explicou.
Informações da Folha do Estado e fotos Gledson Santos
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