"Moro aqui há anos, quase fui atropelada por duas vezes ao tentar atravessar a BR e ninguém nunca se preocupou em nos isolar ou fazer uma passarela. Justamente após as eleições fizeram isso com agente. Estamos nos sentindo sitiados. Porque não fazem uma passarela? Nós não queremos muito não. Se não podem fazer passarela, ao menos retirem essas barreiras", disse Sonia Maria do Carmo, moradora de Baixa de Toquinha
ENTENDA
A barreira prejudicará diretamente moradores não só de Baixa de Toquinha, mas também os moradores da Lisboa, Baixa de Areia, Pumba I e II. Isso porque o trecho em questão se tornou um importante elo de ligação entre a nova Avenida Crisógno Fernandes com estas comunidades, que precisam atravessar por este trecho para chegar ao centro da cidade ou retornar à zona rural. Com a barreira, os moradores destas comunidades terão de percorrer pouco mais de 300 metros pela BR-101 até chegar a Cajá, onde se inicia a Avenida Getúlio Vargas, uma arteira importante de acesso para o município, porém torna o trajeto mais longo.
AUTORIDADES CONTRA A BARREIRA
Além de moradores, estavam presentes alguns vereadores eleitos a exemplo de Cepacol, Euricles Neto e Edson Ribeiro. O prefeito, Ednaldo Ribeiro se fez presente e tentou dialogar com um dos engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), tendo como resposta que a nova barreira segue critérios técnicos e não tem conotação política.
Já os moradores que já se sentem prejudicados diretamente afirmam que a nova barreira trata-se de uma retaliação política por causa da derrota sofrida neste pleito eleitoral pelo candidato da oposição que concorreu pela chapa majoritária disputando diretamente com o prefeito eleito Ednaldo Ribeiro.
Segundo informações por parte de um engenheiro do DNIT, além da barreira, haverá lombadas que servirão como redutores de velocidade. Quanto a retirada das barreiras, será feita uma nova análises para que os moradores não se sintam prejudicados.
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