De acordo com informações da coluna Na Mira, do Metrópoles, a advogada era contatada por criminosos e aproveitava das prerrogativas funcionais para intermediar os repasses de orientações aos presídios, fortalecendo uma organização e fomentando delitos, como o tráfico de drogas.
Iane Caroline já havia sido presa em 21 de outubro do ano passado, durante a Operação Cravante, que visava desarticular o esquema de apoio externo a Jackson Antônio de Jesus Costa, vulgo 'Caboclinho', chefe da facção criminosa, da Bahia. Na ocasião, cinco advogados e um estagiário de direito foram alvo de mandados de prisão temporária.
Segundo as investigações, a advogada atuava como uma espécie de "telefonista", viabilizando ligações telefônicas ou conversas por áudios entre Jackson e outros criminosos. Enquanto o contato acontecia, ela gesticulava e mexia a boca para fingir que estava falando com o preso. As ligações eram vendidas por cerca de R$ 150.
Durante a Operação Parlor, deflagrada nesta semana, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. A associação criminosa atuava principalmente em Ceilândia, bem como em outras regiões administrativas.
Informações de BNEWS
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