Presidente da ABI apoia proteção aos jornalistas

O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques, manifestou-se favorável à criação da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, lançada como forma de defender os profissionais de imprensa dos frequentes ataques.


Para Marques, “a iniciativa é de extrema importância não apenas para profissionais e empresas”, considerando inúteis as notas de repúdio, “quando os agressores, além de não ficarem constrangidos pela exposição de seus crimes, ainda se vangloriam”.

Lamentando a reprodução sistemática do que considerou “discurso de ódio”, Marques apoia o lançamento da rede, por meio do Instituto Vladimir Herzog, nome do jornalista assassinado por agentes do Estado brasileiro, no auge da ditadura militar mais recente, em 1975.

– Pessoalmente, pretendo integrar a rede e levarei para discussão na diretoria executiva, a proposta para que a ABI também faça parte e apoie o funcionamento da rede – disse o presidente Ernesto Marques.

De acordo com conteúdo divulgado pelo site Meus Sertões, um dos integrantes da rede, o trabalho resulta da articulação de jornalistas, comunicadores, entidades e coletivos de mídia em defesa da liberdade de expressão, presentes nos 26 estados e no DF.

O objetivo, além de combater as violações ao direito de informação, é acolher denúncias de ataques e de ameaças crescentes a profissionais de imprensa, considerando a subnotificação das agressões.

O site da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores vai centralizar os registros de denúncias, com acompanhamento por operadores do direito, além de armazenar conteúdos sobre proteção e segurança como cartilhas, livros, artigos e vídeos.

Ele [Bolsonaro] quer

violência, para dizer

que é dos dois lados,

para distribuir uma

irresponsabilidade,

porque quem está

convocando para ato

violento é ele. Acho que

não precisamos dar

esse palco para ele”

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