Deputado Robinson Almeida repudia corte de R$ 300 milhões no orçamento dos Institutos Federais e critica Bolsonaro: "inimigo da educação"

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) criticou, neste sábado (9), a previsão de corte, pelo Ministério da Educação, de R$ 300 milhões do orçamento dos Institutos Federais e chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "inimigo da educação". O corte previsto compromete o pagamento de despesas de custeio, como das contas de água, luz, aquisição de material de limpeza e pagamento de bolsas de estudos aos alunos de baixa renda. A previsão de contingenciamento para o orçamento de 2023 deve ser enviada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional para votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) até agosto deste ano.

"Bolsonaro é inimigo da educação, da ciência e do futuro do Brasil. Com o corte do orçamento, ele quer asfixiar a educação pública técnica e superior brasileira, que nos governos do PT receberam importantes investimentos e foram tratadas como prioridade para o desenvolvimento nacional", afirmou o deputado. "É importante que a sociedade se mobilize contra esses cortes. Bolsonaro tira dinheiro da educação, da saúde, para dar ao centrão e para garantir o lucro dos acionistas e especuladores do mercado dos combustíveis", criticou o parlamentar, membro da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa da Bahia.

Em junho desse ano, o governo federal já tinha bloqueado R$ 61 milhões das seis Universidades e dos Institutos Federais da Bahia. A UFBA, por exemplo, teve mais de R$ 26 milhões retidos, enquanto a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia viu mais de R$ 6 milhões serem bloqueados pelo Ministério da Educação. O Instituto Federal da Bahia, por sua vez, teve mais de R$ 12 milhões bloqueados pelo Governo Federal.

"Ao invés de garantir mais investimentos e ampliação do apoio a educação, num cenário de descontrole inflacionário, Bolsonaro faz o contrário, prova ser inimigo da educação e que não tem nenhum compromisso com o Brasil", disparou Robinson Almeida.

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