O diesel e a gasolina completam uma semana de defasagem de preços, elevando a pressão sobre a Petrobras por um reajuste nos valores dos combustíveis e dificultando os planos do governo Bolsonaro de segurar ou mesmo reduzir os preços em meio à corrida eleitoral do segundo turno.
O diesel vendido no Brasil está 11% mais barato que no mercado internacional, uma diferença de R$ 0,62 por litro, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já o preço da gasolina está 9% abaixo do que o praticado lá fora, ou R$ 32 mais barato.
Nesta semana, a Opep +, que reúne os maiores países exportadores de petróleo e aliados, anunciou corte de 2 milhões de barris de petróleo diários a partir de novembro, impulsionando o preço da commodity. Nesta sexta, o barril do tipo Brent sobe mais de 1%, cotado a US$ 95,47.
Diante deste cenário, a intenção do governo, de acordo com fontes ligadas ao alto escalão da Petrobras, é mudar diretores que fazem parte do comitê responsável por decidir os movimentos de alta e queda nos preços dos combustíveis.
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